Sousa - PB

Rua Vereador José Honório, S/N Jardim Sorrilandia

Atendimento 24H

(83) 3522- 1777 (83) 99312- 2402

(83) 99145-2035

07 h às 18:00h

PRO-BNP

Fase final de todas as cardiopatias, a insuficiência cardíaca responde por altos índices de mortalidade e morbidade. Ainda que o diagnóstico dessa condição seja essencialmente clínico, alguns exames complementares mostram-se indispensáveis para caracterizar o quadro e fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças, assim como a avaliação prognóstica.

Nesse cenário, a dosagem plasmática do peptídeo natriurético tipo B (BNP) e a do fragmento N-terminal do peptídeo natriurético tipo B (NT-ProBNP), ambas disponíveis na rotina do Fleury, vêm ganhando destaque no atendimento hospitalar. Tais marcadores resultam da clivagem, no cardiomiócito, do propeptídeo natriurético tipo B, um pró-hormônio.

O BNP constitui o hormônio ativo, enquanto o NT-ProBNP, mesmo biologicamente inativo, é secretado em quantidades equimolares ao BNP, sendo proveniente dos ventrículos cardíacos e liberado na circulação em resposta à expansão do volume ventricular e à sobrecarga de pressão nos ventrículos.Dessa forma, o aumento de seus níveis guarda relação direta com o grau de insuficiência cardíaca, o que justifica sua utilidade no diagnóstico, na avaliação da resposta ao tratamento e também como indicador prognóstico da forma congestiva da condição.  

Na prática, o NT-ProBNP e o BNP apresentam comportamentos semelhantes e são equivalentes para detectar e acompanhar a insuficiência cardíaca, conforme enfatizam alguns estudos. A diferença reside na meia-vida plasmática do primeiro, que é mais longa, ao redor de 120 minutos, que a do último, em torno de 20 minutos. Ademais, o NT-ProBNP fica mais elevado na circulação do que o BNP, possibilitando uma dosagem mais otimizada do ponto de vista analítico.